terça-feira, 12 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

Quando estou feliz?
Quando me deparo com a tristeza da minha alma.
Não quando choro,
mas quando me demoro,
e me pego pensando no nada, 
no eu.
No você?
Mas será que é assim ser feliz?
Vôo longe, e volto com o vago,
com o vazio, o inexistente.
Tanto riem, tanto choram,
tanto eu assisto, tanto me assistem,
me julgam.
Ter vida. Tenha vida!
Seja, a todo momento.
Mas seja o que quiserem..
Não sou, se sou o que querem.
Sou o não ser, a falta do eu, 
de identidade, a falta de tudo,
do nada.
Sou o que espelha de ruim
desse mundo
(sou banal)
Essa é a felicidade?
A falta de identidade?
Seria mais feliz em me consagrar como nada,
ao menos assim
teria a oportunidade de construção,
desconstrução
desse eu que não sou (eu).
"Mudaram as estações,
nada mudou,
mas eu sei que alguma coisa aconteceu,
tá tudo assim, tão diferente.
Se lembra quando a gente
chegou um dia a acreditar
que tudo era pra sempre
sem sabem 
que o pra sempre
sempre acaba...


Mas nada vai conseguir mudar
o que ficou.
Quando penso em alguém,
só penso em você
e ai então 
estamos bem..
Mesmo com tantos motivos
pra deixar tudo com está
nem desistir, nem tentar
agora tanto faz.
Estamos indo de volta pra casa..."