Quando estou feliz?
Quando me deparo com a tristeza da minha alma.
Não quando choro,
mas quando me demoro,
e me pego pensando no nada,
no eu.
No você?
Mas será que é assim ser feliz?
Vôo longe, e volto com o vago,
com o vazio, o inexistente.
Tanto riem, tanto choram,
tanto eu assisto, tanto me assistem,
me julgam.
Ter vida. Tenha vida!
Seja, a todo momento.
Mas seja o que quiserem..
Não sou, se sou o que querem.
Sou o não ser, a falta do eu,
de identidade, a falta de tudo,
do nada.
Sou o que espelha de ruim
desse mundo
(sou banal)
Essa é a felicidade?
A falta de identidade?
Seria mais feliz em me consagrar como nada,
ao menos assim
teria a oportunidade de construção,
desconstrução
desse eu que não sou (eu).
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