...Mas se o mundo,
em apenas um momento,
parasse de prestar atenção em mim,
seriamos felizes.
Eu sou um ser inconstante,
ao tentar chamar atenção
e me ver preocupada com olhares errantes.
Se não me tivesse a moral
ninguém se importaria com o meu caos.
Não percebem o quanto são mutantes?
Tão diferentes,
e se acham tão iguais!
Se orgulhando das mesmices
de suas simples vidas
baseadas em futilidades claras.
Pretendo ser algo mais
do que rostos etéreos,
que se preocupam em estar sempre impecáveis,
amáveis.
Sou a parte estranha do seu ser
e você me julga
apenas por sua falta de coragem
de ser quem eu sou!
sábado, 8 de outubro de 2011
Tentativa Filosófica
O homem vive apenas para si mesmo,
buscando nos outros um complemento para si,
assim como os alimentos que nos faltam.
Nessa meia busca
nos perdemos, a ponto de confundir a necessidade
com o amor.
Ficar carente é impossível quando vive-se só.
Não existem reais sentimentos.
Nosso individualismo atinge a possibilidade de existirem.
Só se pode sentir só aquele que alguma vez não esteve.
O valor que se dá ao outro é relativo,
quando o outro não sabe o valor que se tem.
buscando nos outros um complemento para si,
assim como os alimentos que nos faltam.
Nessa meia busca
nos perdemos, a ponto de confundir a necessidade
com o amor.
Ficar carente é impossível quando vive-se só.
Não existem reais sentimentos.
Nosso individualismo atinge a possibilidade de existirem.
Só se pode sentir só aquele que alguma vez não esteve.
O valor que se dá ao outro é relativo,
quando o outro não sabe o valor que se tem.
Um tanto metalingüístico
Da poesia se vive
Constroem-se castelos,
se retira barreiras
Alegra os sentimentos
Some a angústia,
presa no coração do poeta.
Mas a poesia deve escrever-se,
por si só, sem medos ou desconcertos.
O poeta apenas a transcreve,
jamais este poderia ter o prazer de fazê-la
de fato.
Essa sobriedade unida ao farto sentimentalismo
apenas tal poesia pode ter.
Não se deve interrompê-la de acontecer.
O poeta-redator empresta-lhe as mãos
e seus devaneios
para assim a poesia sentir-se livre
e pronta para se expressar.
- E tomar o tempo,
para construir um novo momento
preso e vivido
apenas por aquele
que se deixa encantar.
Constroem-se castelos,
se retira barreiras
Alegra os sentimentos
Some a angústia,
presa no coração do poeta.
Mas a poesia deve escrever-se,
por si só, sem medos ou desconcertos.
O poeta apenas a transcreve,
jamais este poderia ter o prazer de fazê-la
de fato.
Essa sobriedade unida ao farto sentimentalismo
apenas tal poesia pode ter.
Não se deve interrompê-la de acontecer.
O poeta-redator empresta-lhe as mãos
e seus devaneios
para assim a poesia sentir-se livre
e pronta para se expressar.
- E tomar o tempo,
para construir um novo momento
preso e vivido
apenas por aquele
que se deixa encantar.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Estava em meio a pensamentos poéticos
quando um hippie me apareceu
Atrapalhou o momento, mas me renasceu.
Sinto saudades dos olhares que estão por trás de lentes
Mas prefiro o vento no rosto, e a aguá que reflete..
Lembrei que estive aqui contigo
sentia frio e seus abraços.
Como pôde, momentos não me trazerem paz?
Vejo-me perdida, ao mar...
Não sei quem quero encontrar
Pensei: penso que não penso mais em você, mas, como poderia, se só de pensar, penso?!
Complicado, assim como meus cabelos embaraçados com meus pensamentos.
Você insistia em desatar meus nós..
Tudo que vejo é nada, pois não vejo você
A Lua... nos vemos menores sobre lentes..
mas nuca deixei de enxergar sua grandeza, nem ao menos a fluidez da Lua.
Os românticos a amam..
Nós não!
Nem somos românticos!
Mas me apaixonei por você, que agora nem sabe que escrevo.
Onde estás?
Em quais momentos, em que pensamentos?
Diria agora que não estou...
Estou no meio, no receio, do meu desejo.
Olho pra frente e não vejo,
vejo algo que tenta ser, e não me convence,
vejo que estou tão errada.
Gosto de sentir o vento, porque só ele pode me levar de mim.
É como um corpo inexistente, sem um porque.
Por que, você?
Sinto-me como as ondas, eternas, mesmo em calmaria.
Não sei me esconder por baixo das ondas
estou flutuando, em lixo, em barcos, em restos,
em pensamentos que vão e voltam,
que sempre voltam.
Mas hoje só pude escrever por não ter pensado em você.
Por apenas minutos do abraço eterno que eu recebi,
de um hippie, um estranho, um alguém não visto,
que me entendeu em abraços
e me deu paz, ou uma certa liberdade
de eu poder não estar mais em mim.
quando um hippie me apareceu
Atrapalhou o momento, mas me renasceu.
Sinto saudades dos olhares que estão por trás de lentes
Mas prefiro o vento no rosto, e a aguá que reflete..
Lembrei que estive aqui contigo
sentia frio e seus abraços.
Como pôde, momentos não me trazerem paz?
Vejo-me perdida, ao mar...
Não sei quem quero encontrar
Pensei: penso que não penso mais em você, mas, como poderia, se só de pensar, penso?!
Complicado, assim como meus cabelos embaraçados com meus pensamentos.
Você insistia em desatar meus nós..
Tudo que vejo é nada, pois não vejo você
A Lua... nos vemos menores sobre lentes..
mas nuca deixei de enxergar sua grandeza, nem ao menos a fluidez da Lua.
Os românticos a amam..
Nós não!
Nem somos românticos!
Mas me apaixonei por você, que agora nem sabe que escrevo.
Onde estás?
Em quais momentos, em que pensamentos?
Diria agora que não estou...
Estou no meio, no receio, do meu desejo.
Olho pra frente e não vejo,
vejo algo que tenta ser, e não me convence,
vejo que estou tão errada.
Gosto de sentir o vento, porque só ele pode me levar de mim.
É como um corpo inexistente, sem um porque.
Por que, você?
Sinto-me como as ondas, eternas, mesmo em calmaria.
Não sei me esconder por baixo das ondas
estou flutuando, em lixo, em barcos, em restos,
em pensamentos que vão e voltam,
que sempre voltam.
Mas hoje só pude escrever por não ter pensado em você.
Por apenas minutos do abraço eterno que eu recebi,
de um hippie, um estranho, um alguém não visto,
que me entendeu em abraços
e me deu paz, ou uma certa liberdade
de eu poder não estar mais em mim.
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