A poesia precisa se escrever,
se auto escrever.
Hoje não vou falar de morte,
vou falar do morrer,
do morrer de um ser
para o outro
e do sentimento, do vazio
que fica, que se deixa,
fazendo sofrer.
O ser, egoísta, por sua sorte,
quer o outro, para si
e sem medida, sofre!
E sofre porque não entende, não aceita
um minuto, o mundo muda...
Não somos onipotentes?
Muda e enlouquece, entristece o ser.
Sua alma me vê?
Desespero, desespero!!
Não há ajuda...
Onde estão seus olhos?
Para onde olham?
O que vêem?
Olhe para mim! Pulse!
O ar...
não está...
não está mais aqui!
...
Acreditei!
Mas chorei!
Choro, a noite inteira, o mundo inteiro,
a morte vem em segundos.
E o morrer?
Perece, acontece, é contínuo
"Nem todos têm direito à vida,
mas todos têm direito à morte"
Vá, aproveite a eternidade,
mas cuide de nós!
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